Esses tempos em casa (ok, só duas
semanas, mas confesso que estou em surto por estar tanto tempo sem ter o que
fazer...rs) têm me feito pensar muito em algumas coisas que tenho visto por aí.
Bem que dizem: “mente vazia, oficina do diabo”. Não que eu esteja me perdendo
em alguma coisa. Vejo mais as pessoas se perdendo, na verdade.
E eu? Bom...eu estou há algum
tempo procurando respostas, tentando entender coisas que não têm muita lógica
para mim. Coisas que me fazem ter uma ponta de esperança, também.
Tenho ouvido muito “relaxa”, “tudo
tem sua hora”, mas confesso que tenho perdido meus pensamentos em tantas “não possibilidades”,
ou “quase possibilidades”, que surgiram durante um curto período de tempo. Que
não tem me remetido à muita coisa.
Não. Não está fácil manter o
pensamento de que está tudo bem. Mas também não vou ficar me martirizando, nem
torturando ou pensando só nos problemas, em vez de correr atrás de soluções. Há
algum tempo já descobri que isso nunca resolveu nada em minha vida e só me
prejudicou em algumas formas que não vem ao caso.
Não. Não é que eu esteja fingindo
que está tudo bem. Só não está tão bem quanto eu gostaria que estivesse (no
momento). Até mesmo coisas que antes me mantinham mais alerta, disposta e
animada, estão se perdendo. Parece que tenho perdido um pouco do foco. Até onde
isso é bom ou ruim, eu realmente ainda não sei.
Sim. Eu sei que muitas pessoas
irão questionar sobre o que está acontecendo; sei que alguns saberão o que está
acontecendo; mas tenho mais certeza que poucos (ou ninguém) poderão compreender
o que realmente está acontecendo. Ainda mais considerando que isso é um ponto
que nem eu descobri ainda.
Fique claro: não estou pedindo,
não estou cobrando. Só estou comentando.
Fique mais claro ainda: não me cobre
por algo que não lhe devo, não me questione por algo que não quero falar, nem
questione o fato de eu, simplesmente, querer estar aqui falando ao “nada”, com
vontade de contar uma coisa que achei que poderia ser interessante. Que seja
para mim, para você ou para uma terceira pessoa que não conhecemos.
Lembre-se, sempre: texto em
primeira pessoa, não quer sempre dizer que é pessoal. Mas, sim, na maioria das
vezes, é.
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