Por que...?

Porque o mundo me proporciona mais do que eu posso aguentar.
Porque, às vezes, é mais fácil fugir do sim, que encarar um não.
Porque meu medo é meu. E ninguém me entende.
Porque se eu me sinto segura assim, basta.
Porque o que eu mais quero, está longe de ser conquistado.
Porque, no final das contas, todo mundo ganha. E é melhor assim.
Porque eu ainda acredito que as coisas possam mudar.
Porque só você me entende de uma forma que ninguém mais entende. E ninguém precisa saber quem é você.
Porque certas coisas bastam pela sua existência. Isso é fato.
Porque eu (ainda) prefiro acreditar em “Contos de Fadas”. Isso, porque a realidade me assusta.
Porque a contradição do mundo (fome e fartura) me entristece.
Porque eu sei que somos melhores do que aparentamos.
Porque não considero louco quem ainda acredita que tudo há de se resolver.
Porque todo mundo tem um lado bom em si. E um mau também.
Porque eu posso ser egoísta, mas meus ‘olhos’ não me deixam fugir.
Porque força, nem sempre vem de músculos. E a fé pode, sim, “mover montanhas”.
Porque alguns não se importam e outros consideram tanto.
Porque eu não sei o que tenho a ganhar ou perder.
Porque decisão é difícil de ser tomada.
Porque se vejo uma hora igual, eu faço um pedido. Mesmo não sendo supersticiosa.
Porque ninguém me entende quando perco a paciência. Sendo que raramento a perco.
Porque minha saudade não tem cura e dói de uma forma incontrolável.
Porque quanto mais em penso, menos quero pensar.
Porque, por mais que eu tente, não consigo esquecer.
Porque se hoje eu estou bem, amanhã posso não estar.
Porque você nunca saberá de quem eu falo: posso falar de mim em terceira pessoa e de outra, em primeira.
Porque se é mentira, não afeta mais ninguém.
E porque, no final, minhas respostas podem ser, também, perguntas.